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Agência Pernambucana
de águas e clima

Sobre Meteorologia

Modelo WRF

 

earth system diagram big

A comunidade mundial da meteorologia inclui uma grande e enérgica equipe de pesquisadores que concebem e cuidam das medições das variáveis atmosféricas. Este trabalho envolve o desenvolvimento, criação de algoritmos, coleta de dados, compressão de dados e análise dos dados. Porém, dados são apenas números e não fazem sentido físico. Para que os números possam mostrar algum senso de análise, algum tipo de tratamento deve ser aplicado (Randall, 2010).

Segundo a cartilha do National Oceanic and Atmospheric Administration (NOOA), Modelos Numéricos do Tempo são métodos de previsão do tempo que emprega um conjunto de equações que descrevem o movimento dos fluidos. Um modelo em sua essência incorpora uma teoria. Um modelo (ou teoria) fornece uma base para realizar previsões sobre os resultados das medições. Todo o conjunto de teorias e equações é transcrito para códigos computacionais usando equações governamentais, métodos numéricos, parametrizações de processos físicos e combinado com as condições iniciais (medições) sobre um domínio (área geográfica).

Os fundamentos para qualquer modelo numérico meteorológico é o conjunto de princípios de conservação. Para modelos atmosféricos de mesoescala, por exemplo, são:

– Conservação de massa;

– Conservação de calor;

– Conservação de momentum;

– Conservação de umidade;

– Conservação de gases e outros aerossois;

Tais princípios formam um acoplamento de um conjunto de interações relacionadas que precisam ser satisfeitas simultaneamente e que inclui fontes e sumidouros nas expressões individuais. Um modelo que prever a evolução determinística da atmosfera ou alguma parte macroscópica é chamado de “Forecast Model”. Um Forecast Model é um modelo que conduz a uma previsão do tempo, mas podem existir outras possibilidades, por exemplo, usados para análise da evolução determinística de turbilhões ‘eddies’. Os modelos de previsão podem ser testados contra dados reais, documentando o desenvolvimento observacional de sistemas sinóticos ou a observação do crescimento de uma nuvem convectiva, assumindo que os dados possam ser coletados.

Por fim, também existe a possibilidade de construção de modelos idealizados que não tem intensão de fornecer acertos quantitativos ou descrição completa de um fenômeno físico, mas em vez, entender o funcionamento de um fenômeno complexo em uma simplificação e mais compacta forma possível. Com diferentes abordagens possíveis, existem diversos tipos de modelos os quais são endereçados às simulações de um fenômeno atmosféricas específicas. O interesse em simulações de fenômenos de larga escala e caracterização dos sistemas meteorológicos globais tornam os Modelos de Circulação Geral (MCG) da atmosfera são mais específicos para este propósito.

Elaborado por:
Thiago do Vale – Meteorologista - APAC